sábado, 19 de março de 2011

Como agem os Espíritos



A Atuação dos Espíritos

Acreditem ou não, todos os homens – Espíritos provisoriamente encarnados – vivem cercados de Espíritos, que os influenciam para o bem ou para o mal, em harmonia com seus sentimentos.
Isso acontece com aqueles que vêem e também com aqueles que nada vêem ou percebem. A todo o momento o corpo humano está sendo bombardeado, e atravessado, por milhões de vibrações constitutivas do espectro das energias universais, sem que disso se tenha a mínima percepção. Entretanto, aparelhos ultra-sensíveis comprovam o fato. Por isso, nenhum homem culto o nega.
Devido ao grande apego que algumas pessoas possuem, quando estas desencarnam, ficam aqui mesmo na Terra. A maioria vive durante toda sua encarnação lutando exclusivamente, pela conquista de bens materiais. Até mesmo quando elas admitem a sobrevivência do Espírito depois da morte, não querem perder muito tempo se preocupando com a vida espiritual, vivem somente para a Terra. Quando morrem, estão sem preparo para ingressarem em planos altamente espiritualizados. Ficando com a permissão de Deus, por aqui mesmo. Alguns ficam nos lares que habitaram, junto aos entes amados. Até que um dia, despojados do corpo e dos instrumentos de comunicação terrena, esses Espíritos, pelo sofrimento, sintam desejo de se desprenderem dos parentes e dos valores terrenos e busquem, pela oração, o apoio de Espíritos mais evoluídos que os possam socorrer.
A população espiritual deste Planeta é constituída, na maior parte, por Espíritos atrasados, incapazes de se sintonizarem com os elevados ideais que são alimentados nos planos de maior espiritualização. Embora nem sempre sejam maus, esses Espíritos, de tão apegados que são aos afetos terrenos e à vida material podem influir, desastrosamente, no destino de muitas criaturas. Em compensação, muitos outros Espíritos vêm à Terra ou aqui estacionam em missão de caridade, influindo nas criaturas de forma positiva. Nessas condições, para facilitar a compreensão do modo por que os Espíritos podem alterar o destino humano, é útil classificá-los em três categorias:

  • Espíritos instrutores
  • Espíritos sofredores
  • Espíritos malfeitores

São categorias heterogêneas. São Espíritos com níveis evolutivos bastante diferentes.

Espírito Instrutor: não só o Espírito que, por sua cultura filosófica e doutrinária, pode converter e regenerar os pecadores.
Espírito Instrutor, também pode ser: embora analfabeto, mas, por sua retidão moral, por sua humildade e, sobretudo, pela exemplificação de seus erros terreno e de seus sofrimentos no Além, pode comover e estimular o auto-aperfeiçoamento dos céticos torna-se evidente que, nesta categoria, se enquadram, ao lado dos doutores e teólogos, humildes africanos, caboclos, etc.
Bem entendidos que esses caboclos e africanos que já passaram por castigos corretivos e, por isso estão destituídos dos antigos vícios do fumo, da cachaça, etc., e, pelos bons sentimentos que os animam, estão, de fato em condições de aconselhar e de proteger, sem viciar nem degradar.

No que concerne à categoria dos Espíritos sofredores, é preciso diferençar os Espíritos dos parentes e dos amigos, que, à míngua de educação religiosa ou por exagerado apego à família e ao lar, não se conformam em partir para planos espirituais relativos aos seus merecimentos. Esses prejudicam por amor; imantam-se, via de regra, ao parente com o qual tem maior afinidade, roubando-lhes energias vitais e causando-lhes, não raro, um quadro mórbido semelhante ao da doença que o matou! Ou os fazendo sentirem-se depressivos, cansados, desanimados e sem esperanças, sintomas da depressão.

Outros Espíritos sofredores embora não conhecidos pelo encarnado, podem se aproximar de cada pessoa, pela afinidade de sentimentos, da energia liberada por este e, ao fim de certo tempo, afetar a saúde, sem intenção de vingança, somente pelo alívio que lhe dá a radiação do fluído vital da vítima! Quer num, quer noutro caso, o resultado final será uma Espiritopatia, que certamente, desafiará o médico desconhecedor do problema clínico.

Espiritopatias: É uma infecção sem micróbio, determinada pela radiação mental de Espíritos sofredores, que conservam, no corpo espiritual, os fluídos maléficos, ou melhor- os vírus das doenças que os vitimaram.

Espíritos maléficos: nesses podem ter desde Espíritos analfabetos e perversíssimos, que usam de magia negra, até Espíritos eruditos, nos quais o intelecto se desenvolveu a margem da bondade, como instrumento, apenas, de objetivos egoístas e torpes. Esses são os mais temíveis, porque sabem iludir e planificam a maldade, com sádica satisfação. Nem sempre atormentam as vítimas. Para utilizá-las como instrumento de prazeres carnais, saboreando, através de seus receptores nervosos, o paladar dos alimentos, as sensações do sexo e do jogo, o prazer das bebidas, as sensações do cigarro, do charuto, do cachimbo ou das drogas. Esses Espíritos afastam suas vítimas de qualquer religião, ou podem usar o encarnado o colocando dentro de alguma religião para influenciar de modo errado pessoas inocentes, e, quando encontram médiuns adequados, provocam fenômenos mediúnicos, para conquistar-lhes a confiança. Cultos e inteligentes, esses Espíritos sabem perfeitamente que para continuarem a usufruir, por intermédio de vítimas indefesas, os prazeres aos quais apesar da perda do corpo carnal, não querem renunciar, devem afastá-las de toda possibilidade de ajuda.

Como se defender desses Espíritos?

Vigiando seus sentimentos, seus pensamentos e com vigilância e oração, conforme aconselhou Jesus, poderá se defender do assédio desses inimigos invisíveis, que além de vampirizar-lhes preciosas energias vitais, prejudicando-lhes a saúde, ainda os arrasta aos vícios e à degradação moral! O pior é que tais Espíritos estão camuflados com capa de “protetores”! Chegam a melhorar a vida e, até, podem realizar curar aparentes.
Como se vê, sabem enganar, para dominar. Menos hipócritas, no entanto, são os obsessores que, por crimes contra eles cometidos em anteriores encarnações, se vingam de certos médiuns, atormentando-os com quadros de neuroses compulsivas ou de psicoses agressivas! Sem embargo, para tudo isso, há um remédio heróico- a oração ao Mentor como ensina o Espiritismo

Dr. Penna Ribas
Caminho da Iluminação
Volume II

quinta-feira, 10 de março de 2011

Enfermidades e desequilíbrios espirituais – Parte I Espiritualidade




Toda moléstia é de origem espiritual, razão porque há doentes e não doenças propriamente ditas. A medicina terrena começa a penetrar no campo das doenças psicossomáticas, ou seja, as doenças do corpo começam no desajuste da mente (tensão, conflito), tal como a úlcera péptica do estômago e duodeno, a pressão arterial alta.

A humanidade é constituída maciçamente de mentes enfermas. Um homem sadio é muito raro, difícil de encontrar..

Por enquanto a terra é um planeta de provas e expiações.

Sabe-se hoje de acordo com as experiências do Prof. Hans Selye, que os estados de tensão muito prolongados originam lesões graves nos órgãos. Informa o Professor Seyle que as piores tensões são: Ansiedade, frustração e ódio são capazes de produzir úlceras gastroduodenais, arteriosclerose e hipertensão arterial, por exemplo.


A maneira de viver de um indivíduo e tudo que cultiva durante a sua existência são transformadas energeticamente e afloram nos seus corpos físicos. Sentimentos de ódio, raiva, inveja, hostilidade está na raiz de numerosas doenças.

Esses nódulos negativos de energias passam por vivências e são purificados aflorando como doenças, como uma semente que germina que precisa ser expelida através da dor e do sofrimento, não como forma vingativa, mas como forma purificadora.

Um corpo espiritual doente se faz doente nos nascimentos em seus diversos corpos carnais, porque a alma doente é quem produz as doenças.

Temos casos registrados, na literatura espírita, oriental, espiritualista de que se, um individuo ingeriu veneno, nascerá com problemas na garganta, no estômago; se deu um tiro no coração, nascerá com uma cardiopatia congênita; se usou sua inteligência para prejudicar os outros, virá a ter debilidade em áreas do cérebro, não que sejam doenças expiatórias como prega o espiritismo, mas energias que se fundem no corpo causal e precisam ser expelidas, ao formar um novo corpo, essas energias são passadas para o outro corpo como heranças, tanto as virtudes como as desvirtudes.

No caso de dois dementes, um poderá ter o espírito perturbado, enquanto o outro poderá ter o espírito lúcido, mas o cérebro desarranjado por nódulos energéticos localizados, que provocam anomalias celulares nos neurônios, circulação deficiente ou outro defeito dentro da caixa craniana.

Inúmeras lesões e afecções se revelam derivadas de episódios de vidas passadas, porque para o corpo causal a vida é uma só, dividida em capítulos, cada capítulo é uma reencarnação.

A terapia de regressão a vidas passadas tem decifrado as causas de doenças misteriosas.

OS IMPULSOS

Existem os impulsos compulsivos, estes dão origem a uma série de ações inconscientes. Esse impulso funciona como uma energia que age de forma repetitiva como um balão que vai inflando até estourar e recomeçar todo o processo novamente. Às vezes uma imagem, uma palavra é a chave para dar origem ao processo. Esses impulsos funcionam dão origem a hábitos que se tornam vícios: como bebidas alcoólicas, fumo, masturbação, jogatina e tantos outros. Porém tem casos graves, como o serial Killer.

A excitação central desencadeia uma atividade motora, cuja finalidade é: diminuir ou eliminar o estado tensional. À sensação de alívio decorrente dessa atividade chama-se cessação ou gratificação do impulso. A atividade gratificadora é orientada pelo consciente nas pessoas que se controlam (vontade ativa).

De qualquer forma todos possuem impulsos, os naturais como: sede, fome, solidariedade, afeição, desejo de domínio.

Um impulso satisfeito não pode ser reativado imediatamente, comemos porque sentimos fome, após saciar a fome, cessa o impulso de comer. Mas um impulso pode tornar-se exagerado neste caso gera anomalias como obesidade

Existem impulsos a flor da pele, grosseiros, os instintos sexuais desenfreados que exige satisfação imediata, desde a mais leve masturbação até casos de pedofilia, incesto, sexo bizarro com animais e objetos em forma dos órgãos sexuais etc.

Chamam-se recordações recalcadas em forma de energias que se depositam em nódulos energéticos com alta pressão que quando procuram se libertar age como um furacão destruindo qualquer defesa moral ou ética do indivíduo


Obsessão

Nestes casos funciona como fator ampliador, esse padrão vibratório energético acaba entrando em sintonia com outros espíritos, que a usufrui das energias geradas por esses indivíduos que vivem no plano físico e gera energias nos quais esses espíritos não têm acesso, por isso existe também o estímulo gerador, com formas pensamentos, imagens implantadas. Nestes casos os desejos são idênticos, e funcionam como um amplificador.

 FORMAS PENSAMENTOS, LARVAS E OVÓIDES:

Por: Maísa Intelisano – Revista Espiritismo & Ciência –nº 42
Larvas astrais, vibriões psíquicos e aparelhos astrais são: todas as formas-pensamento. Já os Ovóides não são formas-pensamento, mas consciências que tomaram a forma oval.
Formas-Pensamento:
São criações mentais modeladas em matéria fluídica ou matéria astral. Podem ser criados por encarnados ou desencarnados com características boas ou ruins, positivas ou negativas.
É resultado da ação da mente, sobre as energias mais sutis que estão a nossa volta. As energias que nos rodeiam são altamente plásticas e sensíveis a ação das ondas mentais.
Quando pensamos, as vibrações dos pensamentos atuam sobre as energias condensando ou dispersando-as, dando-lhes formas, cores, brilhos que correspondem à natureza do que pensamos.
Se um pensamento é passageiro muitas vezes nem chega a criar nada, ou se cria, a forma se esvai por falta de alimentação energética.
Mas se o pensamento é repetitivo, uma forma pensamento é alimentada, ficando cada vez mais forte. Se ela for positiva, sadia, elevada ela só se alimentará de pensamentos da mesma vibração positiva do seu criador ao mesmo tempo em que alimentará os fluídos agregados, por sintonia de outras mentes e formas pensamentos do mesmo teor.
No entanto se for uma forma-pensamento negativa, densa, doentia, ela também se alimentará dos pensamentos do seu criador e por sintonias agregadas de outras mentes doentias.
É importante observar que as formas-pensamento podem ser “incorporadas” por médiuns, como se fossem espíritos. A diferença é que, como não são consciências, não tem mente, ou seja, não são individualidades, não são capazes de se comunicar de forma lógica, mas podem ser acopladas aos médiuns, à sua aura e ao seu perispírito para drenagem de energias.
No caso dessa incorporação ser voluntária visa retirar essa forma de um encarnado ou desencarnado, para desintegração da mesma.
No caso dos grupos de desobsessão onde não há diálogo, mas se nota um enfraquecimento gradativo do fenômeno, como se a entidade estivesse literalmente derretendo, desmanchando-se para logo deixar o corpo do médium.
Leituras para entender melhor o assunto:
FORMAS PENSAMENTOS – Editora Pensamento – Anie Besant e C.W Leadbeater.

 
Larvas Astrais e Vibriões Psíquicos:
·        Vibrião é a designação comum às bactérias móveis em forma de bastonetes.
·        Larva vem do latim larvae e significa máscara, boneco, demônio, espectro que se apodera das pessoas. Os antigos romanos chamavam as aparições de pessoas mortas que tiveram morte violenta.
Já em Zoologia, representa o estágio imaturo, pós-embrionário de um animal, quando este difere sensivelmente do adulto, como os insetos, por exemplo, pois neste estágio o animal estaria “mascarado”, disfarçado.
No caso, as Larvas e vibriões astrais são semelhantes aos físicos, criados por vícios mentais e emocionais da consciência. Atitudes, pensamentos e pensamentos desequilibrados, são geradores.
ANDRÉ LUIZ, no capítulo 3, Livro Missionários da Luz, ao examinar mais de perto alguns candidatos ao desenvolvimento mediúnico:
-“Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros. Começavam a movimentação sobre a bexiga vibravam ao longo do cordão espermático, formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, nas massas moncosas uretrais invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as.
Estava assombrado... Seriam expressões mal conhecidas da SÍFILIS?
O INSTRUTOR ALEXANDRE RESPONDE:
-Não ANDRÈ. Mas, não temos sob os olhos a espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos.
O observado, com experiências sexuais variadas, também contatos com entidades grosseiras, que o visitam com freqüência, à maneira de imperceptíveis vampiros.
Obs: As espiroquetas são bactérias em forma de saca-rolhas que tendem a se mover com um movimento ondulante semelhante ao de uma hélice. As principais cepas (espécies) das espiroquetas incluem o Treponema, a Borrelia, a Leptospira e o Spirillum.
Observando outro candidato habituado a ingerir álcool em excesso, André Luiz nos dá a seguinte descrição:
Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se vorazes à ao longo da veia aorta, lutando com elementos sangüíneos mais novos, toda a estrutura do órgão se mantinha alterada.
Observando uma mulher com distúrbios alimentares. André relata:
Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitas conhecidos, mas além deles, divisavam-se corpúsculos semelhantes a lesmas vorazes, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal.
Para entender como surgem as Larvas Astrais. Capítulo 4 do Livro Missionários da Luz, Alexandre diz a André Luiz:
 – Você não ignora que no círculo de enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem seu ambiente preferido. Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem a carne transitória?
- Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? André, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos.
A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente.
As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem as formas e conseqüências de infinita expressão.
Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, da repetição contínua de uma mesma conduta, física, e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, onde se organizam as colônias de microrganismos astrais.
A sintonia é a alma do universo, e tudo funciona segundo suas leis. Somos uma usina geradora e viveremos com aquilo que criarmos ou atrairmos a partir sempre do que criamos principalmente dentro de nós
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OVÓIDES :
·        Parasitas ovóides são: como diz o Dr. Ricardo Di Bernardi, “espíritos humanos que, pela manutenção de uma idéia fixa e doentia (monodeismo), acabam estabelecendo uma vibração de baixa freqüência e comprimento de onda longo que com o passar do tempo, produz uma deformação progressiva no seu corpo espiritual.
Ovóides são, portanto espíritos em estado tão profundo de perturbação que perderam a consciência de sua natureza humana de seu perispírito.
Portanto não perdem o seu perispírito (psicossoma), ele fica tão deformado que perde a sua forma humana, apenas uma forma ovulada.
Di Bernardi, afirma que se trata de um monodeismo auto-hipnotizante. Ele vibra de forma contínua e constante, gerando uma energia que gira sempre de maneira igual e repetida pelo mesmo pensamento desequilibrado.
Ao vibrar repetidamente na mesma freqüência e em desequilíbrio com a Lei cósmica Universal, gera este circuito arredondado que vai deformando e tornando-se ovóide.
Na prática são espíritos que entram em pensamentos, sentimentos repetitivos e negativos, excesso de apego, remorso, vingança, faz com que perca a noção do tempo e espaço e vai aos poucos se atrofiando, por falta de função nos órgãos do psicossoma, assumindo a forma de sua própria onda mental, um círculo vicioso em que vive mentalmente.
QUANDO A PESSOA ESTÁ NO ESTADO VEGETATIVO encarnada, no físico, não tem mais capacidade de manifestar com ele, não perde o seu perispirito, porque existe atividade no duplo etérico que mantém as formas humanas no perispírito (psicossoma).
As moléculas do perispírito são moldáveis pelo sentimento, tomam forma de acordo com a vibração do espírito. Assim se tornam brilhantes, opacas, densas ou leves.
Quando um OVÓIDE se liga a uma consciência encarnada ou desencarnada, fica caracterizado o processo obsessivo por parasita ovóide.
Existe um envolvimento de adesão, colado ao corpo físico, no qual, distorce os pensamentos, opiniões e atitudes do encarnado.
O ovóide é incapaz de manipular energias, locomover-se ou interagir conscientemente de livre e espontânea vontade, mas pode fazê-lo no automático, atraído por sintonia, mesmo em estado precário.
O OVÓIDE PODE CHEGAR A AURA de uma pessoa somente por atração que essa pessoa exerce sobre ele. Nada mais é necessário como ponte. Basta à sintonia entre os dois. Como ímãs.
Um processo obsessivo é mútuo por força de sintonia, existe um consentimento, mesmo que inconsciente para o acoplamento obsessivo. Originado é claro pelos pensamentos, tais como: ódio, raiva, egoísmo, apego excessivo a coisas ou pessoas, etc.
Os ovóides podem ser hipnotizados por outras consciências, no caso aqueles que manipulam a hipnose podem perfeitamente prejudicar uma pessoa mantendo um ovóide parasitário numa aura de uma pessoa a fim de prejudicá-la.
Não confundir um OVÓIDE, com o CORPO MENTAL sem o perispírito (psicossoma). Um espírito sem o psicossoma é um espírito oriundo do plano mental, superior ao plano astral, geralmente são espíritos de luz que se manifestam em qualquer plano.
As citações de Di Bernardi podem ser encontradas no site:
http://www.ajornada.hpg.ig.com.br/

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval - Brinque com responsabilidade.




Em minha opinião, tanto faz o carnaval ou qualquer outra festa, o importante é o que se pretende!
Se o desejo for, alegria, diversão, confraternização, ou seja, desejos que não fazem mal a ninguém quando extravasados com responsabilidade, brinquem, divirtam-se, sejam felizes. O que não devemos é exagerar na alegria, todo exagero é ruim. Existem pessoas que quando ficam alegres, não conseguem controlar seus sentimentos, exageram nas brincadeiras, nas bebidas, na irresponsabilidade no trânsito, no respeito ao próximo. Mas, se você brincar com disciplina, respeito à vida e ao seu semelhante, não haverá problemas, pois o Espiritismo não condena a alegria, a felicidade. Temos apenas que pensar que haverá muitos outros carnavais e que a vida não se acaba na quarta feira, portanto, não vale tudo!
É preciso tomar cuidado com o consumo de bebidas, não usar drogas, manter o equilíbrio, pois no meio de tantos foliões, existem aqueles que estão ali à espreita, apenas esperando por um descuido seu para se dar bem, roubar e até matar. 
Nós espíritas, sabemos que nessa época, centenas de Espíritos infelizes que ficam nas regiões inferiores do Umbral, vêm para as ruas, com a intenção e subtrair energias que eles não mais possuem, e aproximam-se das pessoas pela vibração energética de seus sentimentos confusos. Nesta mistura, pessoas são influenciadas a cometer atos que não fariam se estivessem sóbrias e com equilíbrio (assassinatos, vinganças etc).
Outro problema, são as mulheres e homens que acham que por ser carnaval, podem e devem realizar todos os seus desejos sexuais, sem responsabilidade, acarretando uma gravidez não pretendida e futuros abortos.
Portanto, se você não consegue ficar longe da folia, use a ponderação, se controle e pense! O que você fizer hoje irresponsavelmente lhe será cobrado pela lei do retorno, não só no carnaval, mas em tudo na vida.  
Brinque e seja responsável. 
Feliz Carnaval!!!
Ana Maria






“Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso
“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.

      Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.

      O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

      Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

      No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

      Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

      Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

      No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.

      Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

      Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.

      O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou:
- “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A carne nada vale:

      O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

      Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

      Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

      Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

      Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

      Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

      As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

      Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

      Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

      Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

      Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.

Fonte:
Revista Visão Espírita.